História do Núcleo de Segurança de Santiago do Norte

Na ocasião, o Governo informou que não havia recursos disponíveis para atender ao pedido, mas sugeriu que a AMOSAN liderasse a construção com o apoio da comunidade e de empresas locais, seguindo o modelo de projeto padrão fornecido pelo Estado. Em contrapartida, o Governo se comprometeu a disponibilizar o efetivo policial após a conclusão da obra. Com essas condições definidas, a AMOSAN mobilizou parceiros para viabilizar o projeto. A construção contou com o apoio da empresa Vikan e do Sr. Manoel Guedes, proprietário do Hotel São João, Finalmente, em 2017, o Núcleo de Segurança de Santiago do Norte foi inaugurado, marcando um marco significativo na melhoria da segurança e da qualidade de vida local.

Apesar desse progresso, o contingente da Polícia Civil, prometido pelo Governo, ainda não foi disponibilizado. Um dos principais entraves para essa implementação é a ausência da transferência oficial do imóvel, que permanece sob gestão da Prefeitura de Paranatinga.

A regularização do imóvel permitiria que a comunidade reivindicasse de forma mais efetiva a presença da Polícia Civil, elemento essencial para o funcionamento pleno do projeto de segurança. Outro aspecto relevante é a falta de conscientização de alguns residentes sobre a história por trás da construção do núcleo. Frequentemente, há manifestações contrárias às empresas e indivíduos que viabilizaram a conquista, muitas vezes por desconhecimento do papel fundamental desses atores no processo.

É inegável que o Núcleo de Segurança já trouxe impactos positivos para Santiago do Norte. No entanto, para maximizar seu potencial e consolidar os avanços, é crucial que as partes envolvidas continuem trabalhando pela regularização do imóvel e pela presença do efetivo policial. Este é um passo indispensável para garantir a segurança e o progresso sustentável da comunidade. Sugerimos que a comunidade de Santiago do Norte se organize para realizar as manutenções necessárias no prédio do Núcleo de Segurança enquanto o Estado não assume sua gestão.

Essa mobilização é essencial, pois a falta de cuidados tem levado à degradação da estrutura, comprometendo o investimento e os esforços realizados para sua construção. Unir forças para preservar as instalações é uma forma de proteger esse patrimônio comunitário, garantindo que ele continue a atender às necessidades locais e a representar um marco de progresso para a região. Além disso, essa ação pode reforçar a importância do núcleo e aumentar a pressão para que o Governo do Estado e a Prefeitura de Paranatinga regularizem a situação e assumam suas responsabilidades.